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1.
Diagn. tratamento ; 28(2): 87-92, abr-jun. 2023. tab, tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1427640

RESUMO

Contextualização: A migrânea, também conhecida por enxaqueca, é um distúrbio sensorial relacionado a fatores genéticos, psicológicos e anatômicos, que afeta cerca de 10% dos adultos, trazendo impacto pessoal, social e econômico. Objetivos: Sumarizar as evidências de revisões sistemáticas, referentes à efetividade da toxina botulínica para prevenção de migrânea. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas. Procedeu-se à busca em três bases eletrônicas de dados: Cochrane - Central de Registros de Ensaios Clínicos ­ CENTRAL (2023), PubMed (1966-2023) e EMBASE (1974-2023), sendo utilizados os descritores MeSH "Migraine disorders" e "Botulinum toxins". Todas as revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados (ECRs) em humanos foram incluídas. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica. Resultados: Foram recuperadas 21 revisões sistemáticas e, diante dos critérios de inclusão, 4 foram incluídas, totalizando 94 ECRs (n = 16.104 participantes). Os estudos sugerem que a toxina botulínica pode ser benéfica na redução do número de crises, intensidade de dor e melhora na qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, a evidência é limitada. Discussão: Embora os estudos incluídos tragam benefícios favoráveis à toxina botulínica para prevenção da migrânea, a evidência é de baixa qualidade, diante da heterogeneidade, fragilidades metodológicas e riscos nas análises desses estudos. Sugere-se a comparação da efetividade da toxina botulínica com outras intervenções disponíveis, objetivando melhor elucidação da questão. Conclusão: Parece haver algum benefício da toxina botulínica para prevenção de crises de migrânea, mas a evidência até o momento é limitada, sendo recomendada a comparação com outras terapêuticas utilizadas para prevenção da migrânea.


Assuntos
Humanos , Toxinas Botulínicas/uso terapêutico , Medicina Baseada em Evidências , Transtornos de Enxaqueca/prevenção & controle , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Resultado do Tratamento , Revisões Sistemáticas como Assunto
2.
Diagn. tratamento ; 27(3): 108-13, jul-set. 2022. tab, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1380682

RESUMO

A perda auditiva sensorioneural é condição de elevada prevalência mundial, constituindo problema socioeconômico relevante e preocupante atualmente. Atrelada a muitos fatores de risco, os esforços voltam-se à redução de seu impacto para o futuro. Objetivos: Este estudo avaliou a efetividade das intervenções preventivas e terapêuticas para perda auditiva sensorioneural, segundo as revisões sistemáticas da Colaboração Cochrane. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2022), sendo utilizado o termo MeSH "HEARING LOSS". Todos os estudos relacionados à prevenção e tratamento de perda auditiva sensorioneural foram incluídos. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica. Resultados: Seis estudos foram incluídos, totalizando 26 ensaios clínicos randomizados (ECRs) (n = 2.139 participantes). Esteroides, antivirais, vasodilatadores, oxigenioterapia hiperbárica e prótese auditiva (aparelho de amplificação sonora individual, AASI) foram avaliados. Nenhuma intervenção medicamentosa mostrou efetividade. Apenas o uso de AASI mostrou melhora na qualidade de vida no que tange à audição. Discussão: Todos os estudos encontrados são de cunho terapêutico, não havendo análises de prevenção da perda auditiva. Em geral, trata-se de estudos com baixa amostragem e alta heterogeneidade, sendo que apenas o uso de AASI pode ser recomendado no momento. Sugere-se a realização de novos ECRs, de qualidade, para intervenções cuja efetividade é ainda incerta, seguindo-se as recomendações do CONSORT (Consolidated Standards of Reporting Trials) Statement. Conclusão: Apenas o uso de AASI apresenta evidência de melhora na qualidade de vida de pacientes com perda auditiva sensorioneural. Nenhuma intervenção medicamentosa apresenta evidência de efetividade atualmente para essa finalidade.


Assuntos
Terapêutica , Prevenção de Doenças , Prática Clínica Baseada em Evidências , Revisão Sistemática , Perda Auditiva
3.
Diagn. tratamento ; 27(2): 61-71, abr-jun. 2022. tab, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1369116

RESUMO

Contextualização: A pandemia do novo coronavírus é uma das maiores preocupações da sociedade atualmente. O elevado número de mortes associadas ao vírus levou à busca urgente de estratégias terapêuticas eficazes na luta contra a doença. Objetivos: Avaliar a efetividade das intervenções terapêuticas para COVID-19, segundo as revisões sistemáticas da Colaboração Cochrane. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2022), sendo utilizado o termo MeSH "COVID-19". Todos os estudos relacionados ao tratamento da COVID-19 foram incluídos. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica. Resultados: Nove estudos foram incluídos, totalizando 75 ensaios clínicos randomizados (ECRs) (n = 72.859 participantes). Remdesivir, cloroquina/ hidroxicloroquina, ivermectina e colchicina não reduziram a mortalidade. Corticosteroide sistêmico reduziu discretamente a mortalidade de pacientes internados e diminuiu o número de dias de ventilação mecânica. Tocilizumabe reduziu discretamente a mortalidade até o 28o dia. Não há evidência de benefício de uso de vitamina D, azitromicina e anticorpos monoclonais. Discussão: Embora haja boa evidência para algumas intervenções, a maioria carece de estudos de melhor qualidade. No caso da cloroquina/hidroxicloroquina a evidência é fortemente desfavorável ao uso e suficiente para desencorajar novos estudos. Sugere-se a realização de novos ECRs de qualidade para intervenções cuja efetividade é ainda incerta, seguindo-se as recomendações do CONSORT (Consolidated Standards of Reporting Trials) Statement para melhor elucidação da questão. Conclusão: Não há suporte com bom nível de evidência atualmente para a maioria das intervenções para COVID-19, à luz das revisões sistemáticas da Cochrane.


Assuntos
Humanos , Prática Clínica Baseada em Evidências , Revisões Sistemáticas como Assunto , COVID-19/tratamento farmacológico , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto
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